
O espaço está de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que estabelece como uma das diretrizes da política de atendimento, a integração operacional de órgãos destinados ao atendimento inicial ao adolescente a quem se atribui autoria de ato infracional. Se comprovada a participação, é feito o encaminhamento para a aplicação de medidas socioeducativas em meio aberto ou em meio fechado.
Como representantes do Ministério Público do Maranhão (MPMA) trabalham no local os promotores de justiça da Infância e Juventude Fernanda Helena Nunes Ferreira, Raimundo Nonato Sousa Cavalcante e Araceles Lima Ribeiro. Conforme relatório dos atendimentos efetuados pelo Centro no ano passado, entregue em fevereiro de 2018, o MPMA realizou 592 audiências de apresentação, uma média de 49 por mês.
Sobre a melhoria das condições de trabalho, o promotor de justiça Raimundo Cavalcante explicou: “O prédio acomodou todos os atores que trabalham no atendimento da criança e do adolescente, facilitando o nosso trabalho e proporcionando a efetiva integração das instituições, em consonância ao Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.
A promotora de justiça Fernanda Helena Ferreira afirmou que o número de atendimentos cresceu, com o aumento do número de adolescentes envolvidos em atos infracionais. No entanto, a integração dos órgãos possibilita um trabalho mais célere e respostas mais efetivas. “Aqui, uma parte do MPMA acompanha a apuração e a sentença da medida socioeducativa. A outra faz o acompanhamento da execução das medidas”, completou, ressaltando o trabalho específico de cada Promotoria de Justiça existente no Centro.
Antes deste endereço, o Centro Integrado de Justiça Juvenil funcionou na área da Madre Deus, próximo ao Largo do Caroçudo.
Redação e fotos: CCOM-MPMA