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Fontes abertas e fechadas para pesquisa são tema de curso no MPMA

Publicado em 06/08/2018 16:11 - Última atualização em 03/02/2022 17:28

DSC 0005DSC 0020Na manhã desta segunda-feira, 6, foi realizado, no auditório da sede das Promotorias de Justiça da Capital, o curso Inteligência de Fontes Abertas, organizado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). O treinamento foi ministrado pelo analista ministerial Diego Andrade de Góes, acompanhado do promotor de justiça Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues.

Destinado a promotores de justiça, servidores e assessores que atuam na área da Probidade Administrativa, a capacitação teve o objetivo de demonstrar a importância do uso conjunto de fontes abertas e fechadas nas investigações realizadas pelo Ministério Público do Maranhão.

O promotor de justiça Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues apresentou o curso aos presentes, destacando os temas a serem abordados e a finalidade do treinamento. “Nós estamos aqui com o objetivo de orientar a pesquisa na internet para fechar os quebra-cabeças do Ministério Público”, disse, referindo-se à necessidade de coleta de dados para concluir uma investigação.

O representante do MPMA adiantou que as ferramentas abordadas na oficina auxiliam tanto a fase investigativa quanto a processual do trabalho do Ministério Público. “Existem muitos caminhos disponíveis na rede para a pesquisa de dados que podem ajudar o trabalho do promotor de justiça, incluindo as informações disponibilizadas no Facebook”, completou.

Em seguida, o analista Diego Andrade de Góes, que integra o Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do Gaeco, discorreu sobre o conceito e as diferenças dos principais assuntos do curso: fontes abertas e fechadas. “Fontes abertas são aquelas que não possuem obstáculos, estando disponíveis ao público em geral e as fontes fechadas são as que estão protegidas e, muitas vezes, exigem credenciamento para serem acessadas”, descreveu.

Ele também enfatizou que o Facebook é uma fonte aberta de grande importância para a pesquisa de dados de pessoas investigadas. Outra fonte é o Google Maps, como forma de confirmar endereços ou conhecer virtualmente residências e sedes de empresas, por exemplo. “As imagens também são de grande importância. É preciso saber analisá-las, descobrir os dados que podem existir nelas”, completou.

Redação e fotos: Eduardo Júlio (CCOM-MPMA)