O objetivo do projeto, que faz parte do Programa Integrar, desenvolvido pelo MPMA, é promover entre membros, servidores e terceirizados da instituição a reutilização e compostagem da borra de café, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a racionalização dos recursos públicos.
O procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, celebrou a realização do projeto Café Sustentável como mais uma ação importante na construção de uma cultura de sustentabilidade, seja nos locais de trabalho ou nas residências. “Práticas simples como a reutilização da borra de café revelam nossa preocupação com a responsabilidade socioambiental e trazem um enorme retorno, com a economia de recursos públicos”, destacou.
O reitor da Uema, Gustavo Pereira da Costa, ressaltou a importância da parceria entre as duas instituições em favor da responsabilidade socioambiental, apontada por ele como uma agenda da humanidade. “O projeto, muito mais do que a reutilização da borra de café, busca demonstrar que são pequenas atitudes, gestos simples que podem oferecer soluções para problemas que tanto nos inquietam”, enfatizou.
Para o coordenador do Programa Integrar, procurador de justiça Marco Antônio Anchieta Guerreiro, a questão ambiental não depende de saídas individuais mas de conscientização coletiva. Ele relatou que, desde que assumiu o programa, em 2017, diagnosticou a existência de um excessivo consumo de material de expediente, muitos dos quais já em desuso. Do total de 167 itens que eram adquiridos pela instituição apenas 34 passaram a compor um kit básico de material de expediente.
Houve também o estímulo à adoção de procedimentos em favor do uso mais racional dos recursos. “Com essas medidas, tivemos uma economia de quase R$ 500 mil em 2018. Só com a utilização de papel A4 reduzimos o consumo de 1.005 resmas e 450 toners de impressão, apenas com a determinação em ato da impressão frente e costa dos documentos”, afirmou o coordenador do programa.
ETAPAS DO PROJETO
A coordenadora do Café Sustentável, Ariadne Enes Rocha, doutora em Agronomia e professora da Uema, apresentou os objetivos do projeto e as diversas etapas que o compõem. Estão incluídas atividades como palestras, minicursos, oficinas e, ainda, a implantação de uma usina de compostagem e produção de mudas.
Ariadne Rocha ressaltou que a borra de café vem sendo objeto de pesquisas acadêmicas no Brasil e em outros países, sendo usada na fertilização do solo, compostagem, eliminação de resíduos, purificação de líquidos e produção de cosméticos.
As atividades de capacitação destinadas a servidores e terceirizados do MPMA serão ministradas por professores e técnicos da Uema.
Ao final do lançamento do projeto, foi realizada a plantação de uma muda de bacuri na sede da Procuradoria Geral de Justiça.
Redação: José Luís Diniz (CCOM-MPMA)
Fotos: Jorge Fernando (CCOM-MPMA)