Informações sobre o Coronavírus
O que são e como surgiram os coronavírus?
Os coronavírus são uma grande família de vírus, já em circulação no Brasil. Causam desde resfriados comuns até doenças mais graves, como Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), que causaram epidemias nos anos de 2004 e 2012, respectivamente.
O novo Coronavírus foi denominado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como SARS-CoV2, e a doença, por ele causada, COVID-19. Eles recebem este nome porque quando vistos no microscópio eletrônico têm um aspecto de coroa.
Ao longo da vida, a maioria das pessoas tem contato com os coronavírus comuns que infectam os humanos: alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43 e HKU1, que habitualmente causam infecções de vias aéreas superiores.
O novo coronavírus, que começou a provocar doença humana a partir de dezembro/2019, provavelmente é decorrente de mutação de um vírus de origem animal e que, nos últimos meses, passou de animais para pessoas em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China.
Como é transmitida a doença?
O principal meio de transmissão é entre pessoas, ou seja, ao tossir ou espirrar, pessoas infectadas expelem gotículas que contêm o vírus. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m com alguém com sintomas respiratórios) está em risco de ser exposta à infecção. Essas gotículas podem contaminar superfícies e objetos.
Outras pessoas podem se infectar ao tocar nesses locais contaminados, levando suas mãos aos olhos, nariz ou boca O período médio de incubação é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12-16 dias O período de transmissibilidade é, em média, de 7 dias após o início dos sintomas.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, o Maranhão ainda não possui casos confirmados da doença. Então não há registro de circulação do vírus no estado. O contágio só acontece após o contato com uma pessoa infectada. Então, evite contato com pessoas suspeitas de COVID-19, viajar para áreas de risco e fique atento às medidas de prevenção.
Como prevenir?
As medidas de prevenção são as mesmas que devem ser adotadas contra qualquer outra síndrome respiratória.
Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou use um produto à base de álcool; ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou use lenço descartável – descarte imediatamente em uma lixeira e limpe as mãos com produto à base de álcool ou lave com sabão e água; mantenha-se longe de aglomerados; e evite tocar nos olhos, nariz e boca.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são semelhantes a uma gripe, por exemplo: tosse, febre e falta de ar, além de dores musculares. Mas apresentar esses sintomas não confirma o diagnóstico para o novo coronavírus.
Assim, se você não esteve em contato próximo com alguém com diagnóstico confirmado da doença ou não esteve em um país ou área com alto risco de novo coronavírus nos últimos 14 dias, é improvável que você tenha a doença.
Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves ou moderados, mas há casos graves e até fatais. Os mais vulneráveis são pessoas idosas (acima de 60 anos ou com doenças pré-existentes), com doenças crônicas e imunossuprimidos.
Importante! Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
Como é feito o diagnóstico?
Por meio de um exame específico para detectar material genético do vírus em secreção do nariz e/ou garganta do paciente, colhida por um cotonete ou por aspiração.
No Maranhão, a coleta é feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN-MA).
Qual o tratamento?
De acordo com o Ministério da Saúde, não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano.
Indica-se o repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:
Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
Devo usar máscara para prevenir o novo coronavírus?
O uso de máscara, para além das áreas das unidades de saúde, deve ser feito apenas por quem tem sintomas respiratórios (tosse ou espirro) ou está cuidando de alguém com suspeita de infecção transmitida por via respiratória.
Por que tem pessoas com coronavírus que ficam em isolamento domiciliar e não no hospital?
Segundo o Ministério da Saúde, nem todos os casos de coronavírus devem ficar em isolamento hospitalar.
Em casos leves, onde não há incapacidade cardiorrespiratória, neoplasias ou idade avançada, é possível a adoção de medidas restritivas individuais de isolamento e quarentena domiciliar.
Quais são os cuidados no isolamento domiciliar?
Nos casos do isolamento domiciliar, o paciente deve permanecer em cômodo privativo, bem ventilado, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o compartilhamento de utensílios domésticos. O isolamento deve ser mantido enquanto houver sinais e sintomas clínicos.
A higienização das mãos é muito importante!
Quem precisa de isolamento hospitalar?
Casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 que apresentam piora do quadro de gripe devem ser internados. Normalmente, estas pessoas apresentam dificuldade respiratória, pontas dos dedos azuladas, entre outros sintomas.
A internação com isolamento hospitalar também é indicada para os grupos mais vulneráveis, como idosos, cardiopatas, pessoas com baixa imunidade. Nesses casos, o coronavírus pode agravar as doenças já existentes, o que justifica a internação e o isolamento hospitalar.
Fontes: Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão