


O Ministério Público do Maranhão lançou em mais três municípios da Baixada Maranhense o projeto “Ler, escrever e pensar: conscientizar para transformar”. Na terça-feira, 25, em Palmeirândia, o evento foi realizado no Ginásio Poliesportivo pela manhã. À tarde do mesmo dia, em Bacurituba, foi sediado na quadra esportiva José Bráulio Vale Porto.
Na quarta-feira, 26, em São Bento, o projeto foi lançado na Escola Padre João Piamarta.
Como em todas as cidades onde o projeto foi lançado, nas três cidades foi registrada a participação de um grande número de alunos e professores das redes municipal e estadual de ensino, bem como prefeitos, vereadores e gestores da educação pública e pais de estudantes.
A promotora de justiça Laura Amélia Barbosa, da Comarca de São Bento, da qual Palmeirândia e Bacurituba são termos judiciários, coordenou os lançamentos, que contaram com as presenças do diretor da Secretaria para Assuntos Institucionais, Marco Antonio Santos Amorim, e da idealizadora do “Ler, escrever e pensar”, Maria José Lopes Corrêa, titular da 2ª Promotoria de Justiça de João Lisboa.
Em São Bento, o corregedor-geral do MPMA, Eduardo Hiluy Nicolau, e o promotor corregedor Luiz Muniz participaram do lançamento.
Em Palmeirândia, o prefeito Jorge Luis Garcia esteve presente. Assim como em Bacurituba, o chefe do Executivo, José Sisto Ribeiro Silva, também participou.
Segundo Laura Amélia Barbosa, nas cidades, o projeto será desenvolvido até outubro, quando serão apresentados os resultados. Todas as etapas terão o acompanhamento do Ministério Público diretamente nas escolas participantes, em contatos com professores e alunos.“Estimular o pensamento crítico e as habilidades de leitura e redação é o principal objetivo do projeto. Quem lê, escreve e fala melhor, além de ter maior poder de argumentação”, observou.
Marco Antonio Amorim, que representou o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Coelho, estimulou os alunos a se engajarem no projeto e também ressaltou a importância do ato de ler.
Para a promotora de justiça Maria José Lopes Corrêa, com a iniciativa, o Ministério Público busca incentivar o espírito crítico dos estudantes, estimulando-lhes a protagonizarem as mudanças de que o país necessita, por meio da vivência cotidiana de atos de honestidade. “Nenhuma transformação se fará efetiva sem que provenha da alteração de conduta de cada cidadão. Povo honesto não produz governo corrupto”, ressaltou a promotora.
PROJETO
Realizada em diversos municípios do Maranhão, a campanha promove um concurso de redação entre os alunos da rede pública de ensino a respeito do tema, tendo como referência uma obra literária. Nesta edição, o livro adotado é “O Jeitinho Brasileiro”, de Lívia Barbosa.
As escolas participantes selecionam a melhor redação de cada série (9º ano do ensino fundamental e 1º, 2º e 3º do ensino médio), que são avaliadas por uma Comissão Julgadora.
Ao final do projeto são escolhidos seis ganhadores em cada município: três do 9ª ano do Ensino Fundamental e três do Ensino Médio.
O primeiro lugar será premiado com medalha de ouro e um notebook; o segundo, com medalha de prata e um tablet; e o terceiro, com medalha de bronze e um smartphone. Também serão premiados os professores e as escolas que mais se destacarem. A que tiver o aluno vencedor receberá o troféu de Escola Campeã; e aquela que mais se envolver na realização do projeto vai receber o troféu de Escola Nota 10.
PRÊMIO CNMP
Em 2018, o projeto Ler, Escrever e Pensar: Conscientizar para Transformar conquistou o 2º lugar na categoria Redução da Corrupção do Prêmio CNMP.
E o primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, também foi um projeto do MPMA: “O dinheiro do Fundef é da educação: por uma educação pública de qualidade para todos os maranhenses”.
Redação: CCOM-MPMA