Promovida pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA), foi realizada na manhã desta quarta-feira, 18, a palestra Mediação Comunitária, no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, em São Luís. O tema foi apresentado pelo facilitador Juan Carlos Vezzulla, uma das maiores autoridades da América Latina sobre o assunto.
Estiveram presentes na abertura o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho; o subprocurador-geral de justiça para Assuntos Jurídicos, Francisco das Chagas Barros de Sousa; o corregedor-geral do MPMA, Eduardo Jorge Heluy Nicolau; a diretora da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão (ESMP), promotora de justiça Ana Teresa Silva de Freitas; o juiz de direito Alexandre Abreu, coordenador do Núcleo de Solução de Conflitos do TJMA e também o promotor de justiça Vicente de Paulo Silva Martins, da 1ª Promotoria de Justiça Comunitária Itinerante de São Luís. Participaram, ainda, servidores e membros do Ministério Público.
O procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Coelho enalteceu a presença do palestrante e reforçou a ideia da democracia participativa. “Estamos muito honrados com a presença do palestrante e aprendemos muito sobre mediação comunitária e a importância dela para a resolução de conflitos”.
Coube à diretora da ESMP, Ana Teresa de Freitas, a apresentação de Juan Carlos Vezzulla. Ela saudou os presentes e destacou o currículo do facilitador.
O facilitador disse que a mediação tem o objetivo de humanizar os relacionamentos em uma comunidade. Para ele, é preciso haver mudança de paradigmas, no sentido de construir para o futuro uma justiça cotidiana, com emancipação e sem dependência. Ele apontou também que resolver conflitos é muito mais que cessão de direitos, é uma forma de atender as pessoas, por meio do respeito, escuta e reconhecimento das necessidades. “A sociedade atual necessita de uma organização social cooperativa, solidária, participativa e democrática” concluiu Vezzula.
Nascido na Argentina, Juan Carlos Vezzulla trabalha com mediação comunitária desde 1984. No Brasil, ele começou a atuar em 1987, numa organização não-governamental, em Curitiba. Fundou o Instituto de Mediação e Arbitragem no Brasil (Imab) e o Instituto de Mediação e Arbitragem de Portugal (Imap). Também desenvolveu trabalhos na Itália, no México, Angola e em outros países da América Latina.
Redação e Fotos: Daucyana Castro (CCOM-MPMA)