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Prorrogados os trabalhos do Mutirão Carcerário

Publicado em 23/10/2008 14:25 - Última atualização em 03/02/2022 16:58

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As atividades do mutirão, que iriam terminar nesta sexta-feira, 24, serão prorrogadas e só acabarão quando todos os cerca de 1.500 processos forem analisados. “Nós iremos parar durante o fim de semana por conta das eleições e na segunda por causa do feriado. Os trabalhos prosseguem na terça-feira e só terminam quando todos os processos forem analisados”, comentou o juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça, Erivaldo Ramos.

No terceiro dia do mutirão carcerário, os trabalhos continuaram intensos. Até a manhã desta quinta-feira foram analisados 268 processos que resultaram em 13 deferimentos de livramento condicional, 15 extinções de pena, quatro unificações, oito remições, 29 progressões de pena de regime semi-aberto para aberto e 66 progressões de regime fechado para semi-aberto.

Em entrevista coletiva, que contou com a participação de representantes do Conselho Nacional de Justiça, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Maranhão, Tribunal de Justiça e da Defensoria Pública, a procuradora-geral de Justiça, Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro, afirmou que o MP estará presente durante todo o decorrer dos trabalhos. “O Ministério Público estará aqui até o final dos trabalhos desta importante atividade conjunta que reflete na inclusão social dos presos”.

Já a Secretária de Segurança, Eurídice Vidigal, disse que o Mutirão traz benefícios para o Estado e também para os detentos que atualmente cumprem pena no sistema prisional. “Os dententos estão tendo seus processos revistos, o que é importantíssimo para garantir de fato a justiça. Os trabalhos são importantes também para o Estado na questão financeira, pois, com o mutirão, alguns presos podem sair, acarretando uma economia mensal de mil reais por preso. Este dinheiro poderá ser revertido para outros fins”.

De acordo com previsão dos organizadores, a meta do mutirão é reduzir em 20% a população carcerária do Estado.

Redação: Fernando Cardoso (CCOM-MPMA)