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Réu é condenado a 36 anos no município de Viana

Publicado em 31/07/2008 10:10 - Última atualização em 03/02/2022 16:59

Raimundo Nonato Trindade Mendes, 41, mais conhecido como Raimundo de Glicélio, foi condenado a 36 anos de prisão, em sessão do Tribunal do Júri, realizada no dia 30 (quarta-feira), na Câmara Municipal, da cidade de Viana. Ele foi sentenciado por um assassinato e três tentativas de homicídio.

A maioria dos jurados acatou a tese do Ministério Público do Maranhão, de homicídio qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima, defendida pelo promotor de Justiça da Comarca de Viana, Raimundo Benedito Barros Pinto, que foi auxiliado pelo promotor de Justiça da Comarca de Penalva, Carlos Róstão Martins Freitas. A sentença foi assinada pelo juiz Mário Márcio.

Crime – Raimundo Nonato Trindade Mendes assassinou, no começo da noite do dia 16 de maio de 2003, a anciã Maria do Nascimento Sousa Costa, de 88 anos, conhecida como Maria Santeiro, e ainda feriu a golpes de facão Raimundo Nonato Neres Soeiro, vulgo “Didi”; Raimundo Nonato Barros, o “Periquito”; e Raimunda dos Santos Barros, também chamada de Raimunda Guruvira. As vítimas se encontravam no interior de um terreiro de culto afro-brasileiro.

Maria do Nascimento Sousa Costa estava cochilando numa cadeira quando foi atingida com golpes na cabeça, que deceparam parte da caixa craniana da vítima. Enquanto Raimundo Nonato Neres Soeiro, uma das vítimas que escapou da morte, foi atingido com cortes na face. Ele ficou para sempre com parte da visão comprometida.

Pelo homicídio, o réu foi condenado a 14 anos de reclusão. Já a soma das penas pelas tentativas de assassinato resultou em 22 anos.

A equipe de defesa de Raimundo Nonato Trindade Mendes, formada pelos advogados Jámenes Calado, Carlos Nina e Enide Nina, alegou que o condenado estava muito embriagado no momento do crime. Eles informaram que vão recorrer da sentença.

“Pela gravidade do crime, o réu poderia ter recebido uma pena maior. Mas acredito que a Justiça foi feita”, disse o promotor de Justiça Carlos Róstão Martins Freitas.

Redação: Eduardo Júlio (CCOM – MPMA)