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SÃO LUÍS – Autoestima da mulher é abordada em reunião do Grupo Reflexivo

Publicado em 14/03/2024 14:37 - Última atualização em 14/03/2024 14:37

Sarah Caroline Ferraz (esquerda) ministrou palestra sobre autoestima da mulher

O Ministério Público do Maranhão realizou na tarde desta quarta-feira, 13, no auditório da Casa da Mulher Brasileira, em São Luís, uma reunião do Grupo Reflexivo de Mulheres. Com o tema “A autoestima da mulher: sua importância e implicações para a saúde mental”, ministrado pela psicóloga Sarah Caroline Ferraz, o encontro foi organizado pela 3ª Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher em parceria com o Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV).

O grupo é formado por vítimas de violência doméstica amparadas por medidas protetivas de urgência e também conta com a participação de profissionais que atuam no atendimento das mulheres nas instituições públicas e na sociedade civil.

Além de fomentar uma rede de apoio e conhecer a situação do público feminino, o MPMA utiliza esse espaço para se aproximar das mulheres, conhecer suas demandas e auxiliá-las em eventuais necessidades, a exemplo da extensão das medidas protetivas, atendimento psicológico ou assistência aos filhos.

“Aqui a mulher se empodera: ela vê que estava em um ciclo de violência. Ela consegue romper com isso, denunciar e voltar ao mercado de trabalho. Observamos que a autoestima da mulher fica liquidada quando está em um relacionamento abusivo”, explicou a promotora de justiça Selma Regina Souza Martins.

A titular da Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher informou que o Grupo Reflexivo é aberto a todas as mulheres que “sofrem violência, sofreram ou querem se prevenir de um relacionamento abusivo”.

Grupo Reflexivo do MPMA é aberto a todas as mulheres

AUTOESTIMA FEMININA

Sarah Caroline Ferraz é especialista em “Homem, Cultura e Sociedade” pela Faculdade Laboro e tem cursos de aperfeiçoamento em Psicopatologia, Terapia Existencial e Aconselhamento Psicodinâmico pela Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A psicóloga explica que a autoestima é a forma como a pessoa se enxerga, a visão que tem de si mesma e isso vai repercutir nos relacionamentos e em outras áreas da vida. “A autoestima é aprendida, vem de uma construção social. Em um contexto de violência doméstica, a mulher passa a se enxergar de forma negativa ao receber insultos e ser agredida. A forma como a mulher se vê é mais importante do que a forma como o outro a vê. Nossa identidade dentro dos relacionamentos deve ser construída por nós mesmas, sabendo nosso valor, colocando limites e dizendo não”, finalizou.  

Redação: CCOM-MPMA