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SÃO LUÍS – Criação de cooperativa na unidade prisional feminina é tema de reunião

Publicado em 03/03/2020 16:45 - Última atualização em 03/02/2022 17:36

ReuniaoHumanitasNa manhã desta terça-feira, 3, o procurador-geral de justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, recebeu a visita da presidente do Instituto Humanitas360, Patrícia Villela Marino. O objetivo foi solicitar a parceria institucional com o Ministério Público do Maranhão para implementação de uma cooperativa de trabalho na unidade prisional feminina do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

 

Também participaram da reunião o promotor de justiça Pedro Lino Silva Curvelo (Execuções Penais); Raimundo Nonato Leite (diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão); Reginaldo Júnior Carvalho (Assessoria Especial da Procuradoria Geral de Justiça); além da representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do programa Justiça Presente, Claudia Gouveia; a coordenadora da Unidade de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do Tribunal de Justiça do Maranhão, Ana Lucia Ramos Araújo; e o gerente jurídico do Instituto Humanitás360, Higor Cauê.

 

A proposta é que o Instituto Humanitas360 promova treinamentos nas áreas de design e artesanato para as detentas e a renda com a venda dos produtos seja dividida entre as participantes.

 

Luiz Gonzaga Coelho destacou que o Ministério Público vai aderir ao termo de cooperação técnica com o Instituto Humanitás360 e vai integrar o comitê gestor responsável pelo acompanhamento do programa “Empreendedorismo Atrás e Além das Grades no Estado do Maranhão”.

 

“O Ministério Público mais uma vez se integra a uma iniciativa para ampliar a inclusão social e o respeito aos direitos humanos. Já somos parceiros e protagonistas de diversos projetos e causas sociais por acreditamos que a arte, a cultura e o trabalho são instrumentos para fomentar o respeito à dignidade humana”, afirmou Gonzaga.

 

Na avaliação de Patrícia Marino, a proposta é capacitar as presas para que elas possam movimentar um negócio e terem outra perspectiva de vida dentro e fora da cadeia. “A ideia é que elas saiam do sistema prisional e não voltem. Queremos que elas saiam e continuem envolvidas com seus negócios”.

 

A opinião é compartilhada pelo promotor de justiça Pedro Lino Curvelo, que também é presidente do Conselho Penitenciário do Estado do Maranhão. “A detenta será capacitada para participar de um negócio e fazer da vida um novo início. O Ministério Público está de portas abertas para iniciativas como essas”.

 

Redação: CCOM-MPMA