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SÃO LUÍS – Palestras marcam encerramento do Janeiro Branco no MPMA

Publicado em 31/01/2025 14:28 - Última atualização em 31/01/2025 14:28

Regina Leite sugeriu que as iniciativas para a promoção da saúde mental sejam permanentes

Com palestras sobre temas como “Comunicação assertiva e ética no ambiente de trabalho” e “Construindo uma cultura de saúde mental”, foi encerrada nesta sexta-feira, 31, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, a programação do Janeiro Branco no âmbito do Ministério Público do Maranhão. A campanha, iniciada em 2014 no Brasil, busca chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas e das instituições humanas.

Durante todo o mês de janeiro, o MPMA, por meio da Seção de Saúde Funcional, promoveu atividades voltadas à conscientização sobre a saúde mental no ambiente de trabalho, promoção do bem-estar e desenvolvimento pessoal. As ações foram desenvolvidas de forma integrada na Procuradoria-Geral de Justiça, Promotorias de Justiça da Capital, Corregedoria-Geral do MPMA e Escola Superior do Ministério Público.

Cássius Chai discorreu sobre comunicação assertiva

Na abertura da programação de encerramento, a subprocuradora-geral de justiça para Assuntos Administrativos, Regina Leite, destacou a importância do tema e sugeriu que as iniciativas para a promoção da saúde mental sejam permanentes e não fiquem concentradas apenas no mês de janeiro.

O promotor de justiça Cassius Chai, que é diretor das Promotorias de Justiça da Capital, tratou da comunicação assertiva e do combate ao assédio moral no Ministério Público. Como exemplos de comunicação assertiva citou a importância de pedir ajuda quando necessário, expressar discordância de forma construtiva, negociar soluções para problemas.

Importância da ética no trabalho foi enfocada por Marco Aurélio Barros

Chai conceituou assédio moral como atos repetitivos e deliberados, com o objetivo de desmoralizar ou constranger, que podem criar um ambiente hostil, levando a danos psicológicos.

“A comunicação assertiva fortalece o diálogo, previne os conflitos e melhora a comunicação interna”, afirmou. “Podemos falar de tudo, mas não podemos falar de qualquer maneira”, completou.

Membros e servidores acompanharam as palestras

Em seguida, o promotor de justiça Marco Aurélio Barros abordou a importância da comunicação assertiva e das atitudes éticas no ambiente de trabalho. Enfatizou as normas e resoluções no âmbito do Ministério Público brasileiro e do MPMA, especificamente, que tratam da questão.

O palestrante acentuou que a ética se reveste de um caráter coletivo e deve ser efetivada em todos os momentos da vida, para a concretização de uma convivência social mais saudável. “No ambiente de trabalho, é primordial exercitar a nossa ética, introjetar o comportamento ético em nossas vidas, pensando nos outros e fazendo tudo por eles. Nós seremos os primeiros a colher os frutos dessas atitudes”, observou.

CULTURA DE SAÚDE MENTAL

A promotora de justiça Cristiane Lago abriu a palestra “Construindo uma cultura de saúde mental”

Em sua palestra, a promotora de justiça Cristiane Lago explicou que promover a cultura de saúde mental significa criar um ambiente que priorize o bem-estar emocional. “Envolve acolher, ouvir e oferecer apoio, além de incentivar práticas que valorizem o equilíbrio, o autocuidado e a empatia”, exemplificou.

Ao fazer referência à Resolução 265, do Conselho Nacional do Ministério Público, que instituiu a Política Nacional de Atenção à Saúde Mental dos integrantes do Ministério Público, ela destacou alguns pontos essenciais, entre os quais: capacitar pessoas para identificar sinais de transtornos mentais; promover atividades culturais, como música, teatro e artesanato; incentivar prática de atividades físicas; cuidar da alimentação; ter momentos de lazer.

CULTURA ORGANIZACIONAL

Kamyla Arrais enfatizou a importância da Resolução 265/2023, do CNMP

A exposição da educadora parental e terapeuta ocupacional Kamyla Arrais encerrou a palestra “Construindo uma cultura de saúde mental”, aberta pela promotora de justiça Cristiane Lago.

Kamyla Arrais também destacou a importância da Resolução 265/2023, do CNMP. “A Resolução foi criada muito provavelmente porque a instituição tem lidado com pessoas adoecidas ou em sofrimento mental. A sociedade em geral se preocupa mais com a saúde mental na atualidade. É um tema recorrente. Sobretudo, depois da pandemia”.

Para a palestrante, a Resolução também indica o aprimoramento da cultura organizacional da instituição. “O que eu achei fantástico na Resolução foi um termo muito simples: o documento aponta a evolução da cultura. Eu achei ótimo, porque a cultura organizacional tem que ser pensada nesse sentido da evolução. Portanto, traz esse salto para que os servidores e as lideranças possam efetivamente instituir, dentro de seus setores, aquilo que está preconizado no documento”, concluiu.

Redação: CCOM-MPMA